Psilocybe cubensis – Cogumelo “Alucinógeno”

Psilocybe cubensis é fruto da planta cogumelos cubensis, e há psilocibina no corpo frutífero, que é uma substância que atua nas sinapses nervosas.

É utilizado em rituais de meditação e espiritualização (tais como os rituais do Santo Daime).

É um fungo solitário, de ciclo rápido, cuja ocorrência na natureza é altamente sazonal (dependendo das condições climáticas e também do regime de frentes frias).

Ao contrário dos Cogumelo Comestibles, Cogumelo Shiitake, Cogumelo Agaricus blazei, Cogumelo Champignon de Paris, Cogumelo Portobello, Cogumelos Shimeji e Cogumelo Hiratake, esta espécie não possui cultivares comerciais.

ALUCINÓGENO DO ‘COGUMELO MEGICO’ POSSIVELMENTE CAUSA DEPRESSÃO, SEGUNDO PESQUISAS

Os testes foram realizados em doze países da América do Norte e Europa, dividindo os participantes em três grupos e administrando diferentes quantidades da substância, juntamente com acompanhamento psicológico.

Dentro do estudo da psilocibina, havia pessoas com vários níveis de depressão, variando de leve a moderada. 25 miligramas, 10 miligramas e 1 miligrama diário foram as doses administradas a cada um dos participantes do estudo, que foram monitorados de perto para determinar os efeitos da psilocibina em cada dose.

Enquanto aqueles que tomaram os 25 miligramas relataram melhora, com cerca de 29% relatando uma redução em seus sintomas devido aos efeitos a longo prazo da medicação, apenas cerca de 12% daqueles que tomaram os 10 miligramas relataram resultados semelhantes.

A dose mais baixa funcionou efetivamente como placebo, o que significa que serviu como ponto de comparação para tratamentos de dose mais alta – são testes como esse que permitem determinar a dosagem do antidepressivo.

No entanto, as descobertas do estudo ainda precisam ser publicadas em revistas científicas ou amplamente divulgadas, necessitando da revisão de outros especialistas na área para determinar os efeitos da psilocibina na indústria farmacêutica.

“O estudo é muito promissor, entretanto, ainda temos muitos dados detalhados que estão faltando”, disse Boris Heifets, neurocientista da Universidade de Stanford que não esteve envolvido no estudo, mas está acompanhando seus resultados.

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